Nem de longe sei o nome dos astros,
nem dos últimos traços de luz,
nem da seiva posta ao chão, esmorecida.
Não sei a cor das mãos quando fúlgidas,
alheias e sem embalo.
Não sei por onde rondam os evadidos do mundo,
ou se nos consolam o peito pequeno dotado de dor.
Não sei o lugar onde as estrelas ecoam seu canto quando perecem,
não sei do que é feita a substância dos anjos,
e nem quando o tempo condensará a existência a um efêmero suspiro.
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