Amarga cor em que se pintam as flores.
Sonhos não são estrelas,
perdoai-me meu Senhor,
mas é o que se escreve em rasos de água.
Quem viu nascer dos dedos de Eros
lençois infinitos de seda,
viu sistemáticas canções brotarem da terra
encantada elfos e ninfas
brincantes dos cabelos dos deuses.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Depois das Quatro
De finos pés postos no chão,
a saia rodando em tons harmônicos,
e como sem mais delongas acariciou-lhe o rosto e moveu o polegar nas pálpebras que até hoje não se sabem a cor.
Noite estável,
nascia dos astros sorrisos complacentes,
e golpeava a febre de qualquer coração.
Lânguida face aérea,
complementando à pele sentido ébrio.
Rabiscada de Caeiro, a noite franzia num copo de café seu carinho inefavelmente contagiante.
E como sem mais delongas moveu sua energia a lhe gargalhar com a cabeça entre seus ombros,
rogando a infinitude das horas que fugiam pelas dedos.
De finos pés postos no chão,
a saia varrendo nos dedos alheios a sutileza da pele,
emaranhando-se entre a canção que basta seguir na estadia de ser,
e a complementação de nada saber.
a saia rodando em tons harmônicos,
e como sem mais delongas acariciou-lhe o rosto e moveu o polegar nas pálpebras que até hoje não se sabem a cor.
Noite estável,
nascia dos astros sorrisos complacentes,
e golpeava a febre de qualquer coração.
Lânguida face aérea,
complementando à pele sentido ébrio.
Rabiscada de Caeiro, a noite franzia num copo de café seu carinho inefavelmente contagiante.
E como sem mais delongas moveu sua energia a lhe gargalhar com a cabeça entre seus ombros,
rogando a infinitude das horas que fugiam pelas dedos.
De finos pés postos no chão,
a saia varrendo nos dedos alheios a sutileza da pele,
emaranhando-se entre a canção que basta seguir na estadia de ser,
e a complementação de nada saber.
Assinar:
Postagens (Atom)