domingo, 5 de junho de 2011

À Tarde o ar, de um março tristonho e infinito.

A tarde,
fadiga entornada,
calor e água.
O sol queimando tua retina,
pupila dilatada,
a cor dos olhos manifestando-se mais clara.
Castanha.
E por dentro da solidão grosseira do ar que remete
um poema,
à margem, à risca, para levar a mim mensagens infinitas.
Um tom em dó,
e a tarde pondo-se a descansar na aquarela noturna.

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