A morte de Chatterton, 1856, por Henry Wallis. |
Se a fome há tempos recobria seu coração,
dentro de um ar, daquele ar ferozmente inabitável.
É como se um feixe de luz transparecesse sua alma,
e fosse já dia em seu túmulo,
perto ali de uma aurora silente e leve.
Por que julgas, meu caro?
Quando o ar dissimula uma escuridão em seu peito,
quando a sede da fonte benevolente já não mais existe.
Uma turva sensação rápida perpassa sua agonia,
nada mais existe.
Além do ser, nada mais.
Seu rosto fora condensado às estrelas maiores,
e hoje segue o curso cósmico dos Astros.
Senti como se você estivesse em meus pensamentos.
ResponderExcluirMagnífico!!!
A imagem falou muito por esse texto e essa janela aberta me deixou mega aflita!
ResponderExcluirMas depois fiquei pensando...
Um pouco de carinho às vezes é a cura de todos os males.