Ando por que talho eperanças que sempre fogem da minha mão.
É como um rio que foge da mesma estadia,
e deságua em qualquer outro horizonte.
Envelhece o ar o mesmo percurso,
o mesmo percurso em que sois solidão,
estribilho e lembranças.
Caminhos amarelos são caminhos que não perecem,
fincam e a cada passo prevalece nostálgicas pinturas.
Colapso, ruptura!
Se eu pudesse corromper-me os olhos a outras visões...
Mas ainda sinto o cheiro de tinta e alecrim do teu quarto
e as ruas cantarem sozinhas sorrisos teus.
Convulsão que não para. As ruas não morrem.
Esperança é aquela força mais forte até que o desejo de morrer...
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