Rasgo de seda,
fulguras de mel,
lábios de ânsia em pura efervescência
descoloridos entre paredes noturnas.
Vívida incerteza de que se brandaria à volúpia,
ao avesso se sobrepôs os corpos
e da boca em pele branca clamores
em fogo sonoros surgiram.
Rasgo de seda,
fulguras de mel,
macia película encoberta do teu ser,
a pele,
que revestida de caos transpirava perdida
entre a noite e o pêndulo do dia.
Lânguida face premeditando entre linhas no espaço,
a brandura de um busto nu .
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Estejam à vontade para comentar