domingo, 28 de agosto de 2011

Mudança

Nem o sopro conciso do vento,
concretude de um silêncio,
arrasta das sombras teus pés.
E como areia que se move e se transforma,
fico e tu vais.

O que mais que peço, senão a revelação dos astros?
Do formidável ar que te ressurge,
com os dedos severos e silenciosos.
de um outro ser contrário.

Deixa-me ir,
quando o amor ataca mais preciso,
e não quer ver no teu rosto uma menção a ele de perigo.
Deixa-me ir,
que os nervos atacam, quando a imagem se propaga,
e os teus olhinhos carregam outros ares.
Que nem tu mesmo conheces.

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