Acorda, meu bem.
Que o tempo tem andado na contra-mão
Há de vir novas paisagens sob esta sua praga,
sob teu ventre doce de ilusão.
Acorda, meu bem.
Que hoje a fé tem pedido um consolo teu
Sinal de bem estes teus olhos tão doces,
pondo no dia a poesia das frações.
Se acaso o vento esmorecer-te as trilhas,
roga comigo tua perdição ruim,
roga comigo o teu corpo incerto e tombo,
entre a tristeza que tu pintas nos versos,
e nossa cura, que desanda a grandes mágoas.
Gostei muito da última estrofe. Você escreve de uma forma muito bonita e sincera.
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