domingo, 6 de novembro de 2011

Esferas

Intercalar e transpor os abismos das vias estelares,
onde o vulto sinéreo de outrora a de condensar
meu espírito à amplitude da luz orbital.

Amar as cores mais simples que existem. É Poesia.
De onde vieste,
ó sombra pequena, volvida de sede?
De onde vieste,
tecido de seda, constelação estelar,
adjetivos benévolos?
O campo tranquilo em que se transmite teus olhos,
é o mesmo que dita a beleza maior:
Teu Coração.
Enquanto o mundo gira na roda caótica,
em que nos aniquila,
vejo-me na tua pacífica silhueta inexata à concretude dos outros.

Vejo-me de pé,
como num longo abraço,
onde se soltam flores ao nosso lado.
Num mar psicodélico o bastante,
que nos amarra e protege os Astros maiores.

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